quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Que isso Papa Bento? Inferno?


A chamada de Bento 16 para a luta ideológica contra o pluralismo moral e a modernidade inclui restituir o inferno. "O inferno, do qual pouco se fala hoje em dia, existe e é eterno", disse o pontífice católico. O papa Ratzinger, que vai completar dois anos no cargo, esteve na igreja Santa Felicidade e Filhos Mártires em Roma para pregar como um simples pároco.

Em homilia, Bento 16 colocou sobre a mesa novamente armas do catolicismo clássico
"Nosso verdadeiro inimigo é nos unirmos ao pecado que pode nos levar à ruptura de nossa existência", disse ele na homilia. Antes tinha desenhado a figura de um Deus "de justiça", portanto castigador.
Em sua chamada à intolerância, com o relativismo e a laicidade, Bento 16 decidiu pôr sobre a mesa as armas do catolicismo clássico. O alemão acredita que a vida cristã ocidental é "uma vinha devastada por javalis".
Para enfrentar a crise, a força da Igreja não está no diálogo nem na tolerância, mas na volta às origens.
O papa exige ativismo, não só de seus prelados (cerca de 5 mil em todo o mundo, entre bispos, arcebispos e cardeais); também aos fiéis crentes e, mais que ninguém, aos políticos que se dizem católicos.
As teses sobre como recuperar o primeiro plano perdido foram expostas por Bento 16 em 13 de março passado, em uma exortação pastoral burilada durante um ano e meio. Foi o primeiro sínodo do pontificado Ratzinger.
Na presença de cardeais, arcebispos e bispos do mundo todo, o papa, que durante décadas presidiu a Congregação para a Doutrina da Fé, a antiga Inquisição católica, desafiou os reunidos a chegar ao cerne da crise do cristianismo para que Deus, um "proscrito na Europa", segundo Bento 16, volte a figurar na agenda de uma sociedade de batizados que já não faz caso da religião.
A proclamação de que "o inferno existe e é eterno" é a continuação dessa estratégia papal.
O curioso é que seu antecessor, o papa João Paulo 2º, morto há dois anos, corrigiu a fundo e na direção contrária o conceito tradicional do catolicismo sobre o inferno.
Ele o fez no verão de 1999, em quatro audiências consecutivas, cada uma dedicada a desmontar a credulidade popular sobre o céu, o purgatório, o inferno e, inclusive, o diabo. "O céu", disse então o papa polonês, não é "um lugar físico entre as nuvens". O inferno também não é "um lugar", mas "a situação de quem se afasta de Deus".
O purgatório é um estado provisório de "purificação" que nada tem a ver com localizações terrenas.
E Satanás "foi derrotado: Jesus nos libertou de seu temor".
A homilia sobre o inferno foi pronunciada pelo papa João Paulo 2º na audiência de quarta-feira, 28 de julho de 1999.
Ele disse: "As imagens da Bíblia devem ser corretamente interpretadas. Mais que um lugar, o inferno é uma situação de quem se afasta de modo livre e definitivo de Deus".
Por que o papa polonês revisou então a doutrina oficial sobre o além?
A primeira resposta tinha a ver com "o assédio da ciência", nas palavras dos teólogos.
Roma não queria repetir a amarga história de Galileu.
A segunda razão tinha a ver com as estatísticas: 60% dos católicos acreditam em Cristo, mas não no inferno ou no paraíso.
Por último, aquele papa cumpria uma obrigação conciliar, adiada muito mais do que seria prudente.
A Igreja vive em seu tempo e precisa atualizar a interpretação feita no passado dos textos sagrados.
Trata-se do "aggiornamento", a palavra preferida dos papas João 23 e Paulo 6º promotores do revolucionário Vaticano 2º, realizado entre 1962 e 1965.
A decisão de Bento 16 de voltar a pôr na mesa a idéia do inferno eterno, sem matizes, choca-se com esse passado recente.
Não é sua primeira volta ao passado. Também autorizou as missas em latim e com o oficiante de costas para os fiéis, para citar um exemplo.
O curioso é que há menos de um ano, em 6 de outubro de 2006, esse papa mantinha o timão de João Paulo 2º publicando o documento dos especialistas sobre a inexistência do limbo, outra das peças chaves do além católico.
Segundo os catecismos clássicos, o limbo das crianças era o lugar aonde iam parar os que morriam sem o uso da razão e sem terem sido batizados.
Um lugar sem tormento nem glória.
O castigo consistia em viver em uma terceira classe de cavidade diferente do céu e do inferno, na qual as almas inocentes, além de ser privadas de glória, sofreriam a condenação da ausência dos que haviam tido a sorte de salvar-se: pais, irmãos e o resto da família.
A doutrina incentivava com esses argumentos o batismo rápido dos recém-nascidos. A doutrina que coloca no limbo as crianças mortas sem ter cometido pecado, mas com a culpa do pecado original não lavada pelo batismo, é de origem medieval e pouco relevante entre os teólogos modernos, a não ser porque se irmana com a idéia, também afastada pelo Vaticano 2º, de que fora da Igreja Católica não há salvação.
A decisão de fechar o limbo foi imposta por João Paulo 2º, encarregando do assunto uma comissão teológica internacional liderada pelo hoje papa Ratzinger. A encomenda tinha sua importância porque não era só liquidar a idéia de céu e inferno como lugares concretos no firmamento, mas uma revisão total das teses clássicas sobre o pecado original. Desde Santo Agostinho ao Vaticano 2º a Igreja de Roma havia sustentado a visão clássica do homem em pecado desde que Eva e a serpente enganaram Adão para comer juntos uma maçã. A escatologia cristã posterior ao Vaticano 2º afirma que o famoso bispo de Hipona, ao estender a todos os homens a culpa por aquele pecado original - ocorrido em um lugar chamado paraíso que a ciência também não conseguiu encontrar -, o que fez foi uma má tradução de uma das epístolas de São Paulo, a Carta aos Romanos, capítulo 5º, versículo 12.
Pesquisa :Google
Procurando uma determinda passagem biblica, achei esse assunto, que me põe a pensar.
Sera que o Papa atual, esta em concordancia com as novas verdades do mundo, e das religiões?
Eu acho que esse ai, ta por fora do babado.
E tenho dito
Silvia Fedorowicz

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Efeitos benéficos do maracujá


A casca da fruta, transformada em farinha, diminui a taxa de açúcar no sangue e impede que o organismo absorva a gordura dos alimentos, fazendo você perder peso. E não tem contra-indicação!
Por Katia Cardoso
Ela chegou ao mercado com a fama de ter o poder de baixar as taxas de açúcar no sangue, o que é ótimo para quem tem diabetes. Mas, aos poucos, a farinha feita com a casca do maracujá também se revelou um excelente bloqueador de gordura. Ou seja, impede que o organismo absorva parte desse nutriente presente nos alimentos. Daí faz você perder peso. A substância responsável pelo poder emagrecedor é a pectina, encontrada em grande quantidade na parte branca da casca da fruta.
A farinha não fica atrás: tem 20% dessa fibra, segundo estudo feito pelo químico e pesquisador Armando Sabaa Srur, da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "No estômago, a pectina se transforma numa espécie de gel não digerível, provocando sensação de saciedade", explica a médica e nutróloga Daniela Hueb. Com isso, você se sente bem alimentada com uma porção menor de comida.
A pectina também reduz a velocidade com que o açúcar entra no sangue – quanto mais lento esse processo, mais a fome demora a dar sinal.
Gordura na mira
Quando chega ao intestino, a pectina bloqueia a absorção da gordura dos alimentos. A ação é bem mais suave que a do Xenical, medicamento da Roche que tem o bloqueador de gordura orlistat como princípio ativo.
Mas o efeito emagrecedor da farinha, assim como sua capacidade de proteger o coração, foi comprovado num estudo feito na Universidade Federal da Paraíba com 17 mulheres com colesterol alto. "Depois de 70 dias consumindo a farinha, elas não só tiveram as taxas de LDL, o colesterol ruim, reduzidas como perderam peso (algumas eliminaram 8 quilos!)", comemora a farmacêutica Alessandra Ramos, que acompanhou o grupo por um período de um ano sem registrar reações adversas.
De qualquer modo, observe como seu organismo responde ao produto.
Menos toxinas
Outra boa notícia: a fibra presente na farinha de maracujá promove uma faxina no organismo.
Ela ajuda a eliminar as toxinas, que, acumuladas, prejudicam o funcionamento dos órgãos e, com isso, desequilibram o metabolismo – o que faz sua dieta emperrar. Só que para facilitar a ação desintoxicante da pectina, é importante beber mais água, no mínimo 2 litros por dia.
Modo de usar
O consumo da farinha tem de ser diário: uma vez ou outra não é suficiente para surtir efeito. Por isso, varie o modo de acrescentá-la no cardápio. Pode ser no suco, no iogurte, na salada, na sopa. O ideal, porém, é consumir uma colher de sopa (10 gramas, 47 calorias) antes das três principais refeições. Mas a nutricionista Anita Sacks, da Universidade Federal de São Paulo, avisa: "Não adianta usar a farinha de maracujá e abusar da gordura e do açúcar".
Portanto, aproveite para cortar alguns excessos à mesa e faça algum tipo de atividade física (vale até uma caminhada de 30 minutos pelo bairro dia sim, dia não).
Vai experimentar? Conte para a gente o resultado!
Faça em casa
Existem várias opções de farinha da casca do maracujá feitas por laboratórios farmacêuticos, à venda em farmácias e lojas de produtos naturais. Não compre o produto em saquinhos sem identificação, barracas de rua ou feiras livres. Se preferir, pode preparar a farinha em casa. Use, de preferência, maracujá orgânico – sem agrotóxico.
Veja como fazer.
• Lave e mergulhe seis maracujás por 20 minutos numa mistura de água com bicarbonato de sódio (1 colher de sopa por litro) ou vinagre. Volte a passá-los em água corrente.
• Corte-os ao meio, retire a polpa e guarde para fazer suco.
• Corte a casca em tirinhas, ponha numa assadeira e asse em forno médio por cerca de 30 minutos ou até que fiquem sequinhas. Espere esfriar.
• Bata no liquidificador (ou passe no processador) até obter uma farinha.
• Passe pela peneira e guarde num recipiente limpo e tampado.
Nutrientes extras
A farinha de maracujá é fonte de várias vitaminas e minerais.
• Niacina (vitamina B3): atua na produção de hormônios, melhora a ansiedade, ajuda no crescimento das crianças e protege as paredes do estômago.
• Ferro: previne anemia e aumenta o pique.
• Cálcio: favorece a contração muscular, fortalece ossos e dentes.
• Fósforo: também deixa os ossos fortes, além de melhorar a memória, a oxigenação das células e a circulação.
Fonte: Google

sábado, 3 de novembro de 2007

Perigo do alcoolismo entre crianças e adolescentes começa dentro de casa, diz especialista


- O perigo de envolvimento de crianças e adolescentes com bebidas alcoólicas começa dentro de casa. A afirmação é do coordenador do Ambulatório de Psicologia da Prefeitura Municipal de Ribeiro Preto (SP), José Henrique Rios. De acordo com Rios, o Brasil é o terceiro país da América Latina com maior número de alunos de ensino médio que consomem álcool.
“O exemplo que se tem dentro de casa funciona como parâmetro que acaba sendo reproduzido e visto [pela criança e pelo adolescente] como padrão aceitável. Lá fora [nos ambientes públicos], a bebida já é aceita. Se, em casa, isso também ocorrer, é um passo para que esse jovem se torne dependente”, disse Rios, em entrevista ao programa Revista Brasil da Rádio Nacional.
Segundo ele, alguns pais chegam a dar cachaça às crianças para que durmam melhor, fiquem calmas, relaxadas, o que lhes permite assistir à televisão sossegados. Rios afirmou que os perigos do álcool vão além da perda de coordenação, que pode levar à ocorrência de acidentes. Para ele, os efeitos mais danosos são os desvios de conduta e de personalidade que o álcool provoca.
“A dependência provoca alterações psíquicas que podem resultar no desenvolvimento de duas personalidades em uma pessoa. Por exemplo, uma natural, introvertida, tímida e insegura, que, sob o efeito do álcool, se torna extrovertida, comunicativa”, disse ele.
Rios explicou que a diferença entre quem bebe socialmente e o dependente químico é que o primeiro consome a bebida por prazer, por gostar, enquanto o segundo busca os efeitos que a bebida causa, o mais rapidamente possível. O problema é que, com o passar do tempo, o organismo precisa de maiores quantidades de álcool para obter os mesmos efeitos.
Além do "mau exemplo" que pode vir do ambiente familiar, Rios lembrou o impulso natural dos jovens de experimentar coisas novas e fazer coisas proibidas, aliado ao fácil acesso que eles têm ao álcool, como drogas socialmente aceita. Na opinião do especialista, esses também são fatores que podem levar crianças e adolescentes ao consumo de bebidas alcoólicas. - O perigo de envolvimento de crianças e adolescentes com bebidas alcoólicas começa dentro de casa. A afirmação é do coordenador do Ambulatório de Psicologia da Prefeitura Municipal de Ribeiro Preto (SP), José Henrique Rios. De acordo com Rios, o Brasil é o terceiro país da América Latina com maior número de alunos de ensino médio que consomem álcool.
“O exemplo que se tem dentro de casa funciona como parâmetro que acaba sendo reproduzido e visto [pela criança e pelo adolescente] como padrão aceitável. Lá fora [nos ambientes públicos], a bebida já é aceita. Se, em casa, isso também ocorrer, é um passo para que esse jovem se torne dependente”, disse Rios, em entrevista ao programa Revista Brasil da Rádio Nacional.
Segundo ele, alguns pais chegam a dar cachaça às crianças para que durmam melhor, fiquem calmas, relaxadas, o que lhes permite assistir à televisão sossegados. Rios afirmou que os perigos do álcool vão além da perda de coordenação, que pode levar à ocorrência de acidentes. Para ele, os efeitos mais danosos são os desvios de conduta e de personalidade que o álcool provoca.
“A dependência provoca alterações psíquicas que podem resultar no desenvolvimento de duas personalidades em uma pessoa. Por exemplo, uma natural, introvertida, tímida e insegura, que, sob o efeito do álcool, se torna extrovertida, comunicativa”, disse ele.
Rios explicou que a diferença entre quem bebe socialmente e o dependente químico é que o primeiro consome a bebida por prazer, por gostar, enquanto o segundo busca os efeitos que a bebida causa, o mais rapidamente possível. O problema é que, com o passar do tempo, o organismo precisa de maiores quantidades de álcool para obter os mesmos efeitos.
Além do "mau exemplo" que pode vir do ambiente familiar, Rios lembrou o impulso natural dos jovens de experimentar coisas novas e fazer coisas proibidas, aliado ao fácil acesso que eles têm ao álcool, como drogas socialmente aceita. Na opinião do especialista, esses também são fatores que podem levar crianças e adolescentes ao consumo de bebidas alcoólicas.
Fonte: Google/ Agencia brasil

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Cuidados com a doença de Alzheimer

O que é Alzheimer?
Alzheimer é uma doença que tem várias fases e a família devera estar pronta para reconhecer esses sintomas e as sutis diferenças. Sinais e sintomas: O início é lento, gradual, em período de vários anos, continuando progressivamente sem melhoria. A memória e o intelecto são sempre comprometidos. Há uma diferença entre os pacientes que a doença começa nos mais jovens e nos que começa quando são mais idosos. Pacientes mais jovens (antes dos 65 anos de idade) desenvolvem mais distúrbios de linguagem e a doença se desenvolve mais rápido enquanto que pacientes mais velhos tem menos alterações de linguagem. A doença de Alzheimer é dividida em três fases
Fase inicial
É aquela em que a pessoa está consciente, percebe que algo está errado, se desorienta em relação ao tempo e mais tarde ao lugar, até mesmo em sua própria casa, entrando em depressão. Ocorre à perda da memória recente, dificuldade para aprender e reter novas informações, distúrbios de linguagem, dificuldade progressiva para as tarefas da vida diária, falta de cuidado com a aparência pessoal, irritabilidade, desorientação. Nesta fase os pacientes ainda apresentam boa qualidade de vida social, permanecendo alerta.
Fase intermediária
O paciente é completamente incapaz de aprender e reter novas informações. O paciente se perde em sua própria casa, correndo o risco de queda ou acidente por confusão, necessitando da colaboração de alguém. Caminham distâncias sem rumo, aparecendo à agressividade física, comportamento social inadequado e incontinência.
Fase final
O paciente está totalmente incapaz de andar (restrito ao leito), não fala mais, risco de pneumonia, desnutrição e úlceras por ficar deitado.
Complicações Comportamentais
Hostilidade, agitação, caminhar sem rumo, não cooperativo.
Psiquiátricas:
Depressão, ansiedade
Metabólicas:
Desidratação, intoxicação por remédios.
Outras:

Síndrome do entardecer, quedas, incontinências, infecções.

Você pode obter mais informações no site da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, no endereço: www.sbgg.org.br
Fonte: Adaptação feita do texto original de Geraldo Kepler M