sexta-feira, 11 de abril de 2008

Utilidade pública

Para contribuir na luta contra contra esta epidemia ...

DENGUE TEM CURA
Dr. Radjalma Cabral de Lima

Tenho acompanhado no noticiário a situação em que se encontra minha terra
natal - Rio de Janeiro - devido a uma epidemia de dengue e estou oferecendo
minha contribuição:

Quando estava morando em Maceió, Alagoas, estive sendo monitor da ANEDE na
unidade Princesa Mariana, naquela época, trabalhei em plantões nos finais de
semana em um hospital da Cooperativa Pindorama, bem próximo da cidade de
Penedo, ribeirinha ao São Francisco, quase em sua foz. Encontrei uma
epidemia de dengue numa comunidade rural, onde a medicação não era
suficiente, solicitei ao motorista da ambulância que me levasse ate uma casa
onde havíamos visto uma bonita plantação de cravos amarelos, colhemos uma
boa quantidade de folhas levamos até o hospital de Pindorama, solicitei que
a cozinheira preparasse um litro de chá e comecei a consultar.

Todos os casos em que havia dor muscular ou articular generalizada com
febre, independentemente do diagnóstico, orientei a enfermagem (perplexa),
que ministrasse goles do chá ainda morno, ao mesmo tempo em que solicitei
que a cozinheira continuasse preparando mais chá, conforme a necessidade.

Diante da curiosidade de todos, ainda mais perplexos ao perceber que apos as
duas primeiras horas de atendimento as pessoas já não estavam mais com
queixas; ao final da maratona reuni a equipe, agradeci a colaboração e
informei que sou membro de uma instituição beneficente, onde existe uma
entidade de preservação ecológica e que este serviço que faço com as ervas é
em nome desta Associação Novo Encanto.

Ao final de três semanas não havia mais uma epidemia de dengue e sim uma
epidemia de cravo nos jardins, Situação semelhante aconteceu no ano em que
trabalhei no PSF em Caruaru - Pernambuco. Atualmente, há dois anos estou em
Rio Branco - Acre, Trabalhando também com medicina comunitária, onde quando
responsável pela população do bairro Mauri Sérgio (900) famílias, nossa
equipe dominou a epidemia de dengue em menos de um mês.

Transferido ao bairro Vitória, com a nova equipe e em parceria com a
Pastoral da Criança, nossa equipe conseguiu também dominar a epidemia em
curto espaço de tempo.

Já comuniquei a diversas autoridades a respeito, a imprensa tem feito
reportagem mostrando um caso da doença em nossa área de abrangência; mas não
sei o que se passa na cabeça das autoridades que resistem em implementar
método, onde não ha despesas, é ecologicamente correto e ainda contribui na
melhora do nível de saúde e cultura do povo.

Continuo informando que é um trabalho beneficente da ANEDE.

Ai está meu testemunho, minha contribuição, e venho pedindo ao nosso Divino
Mestre que Continue nos iluminando no sentido de acompanha-lo.

Obs.: O cravo amarelo apresenta tons variados chegando ao dourado, suas
folhas são compostas, com cheiro inconfundível, muito utilizado para
afugentar moscas em velórios, que lhe valeu o apelido de Cravo de Defunto.

Não encontrei nenhum caso de intoxicação, recomendo 10 folhas compostas em
um litro de água nos casos mais simples e 10 folhas em meio litro de água
nos casos graves.

Melhores resultados são obtidos com o chá morno tomado aos goles
seguidamente até o desaparecimento dos sintomas, o que não tem ultrapassado
2 horas. Chá fervido.

No momento, a Secretaria Estadual de Saúde me designou a trabalhar também em
plantões no Hospital de Pronto Socorro desta capital, onde continuo
prescrevendo nos casos suspeitos e confirmados, além da medicação
convencional, também o mesmo chá.

Saúde a todos, fraternalmente, Dr. Radjalma Cabral de Lima - CRM AC 626.


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quinta-feira, 3 de abril de 2008

Judas Iscariotes

Hoje quando ouvi uma frase tive vontade de começar a pesquisar sobre este assunto

A frase era: A verdade prevalecerá.....quem sabe ....

A muito tempo deixei de fazer julgamentos de qualquer natureza

Evangelho segundo Judas é publicado pela 1ª vez

Um documento trazendo o ponto de vista de Judas Iscariotes sobre a crucificação de Cristo foi publicado nesta quinta-feira nos Estados Unidos pela revista National Geographic.

O Evangelho Segundo Judas data entre o século 3 e 4 e acredita-se que o documento, um frágil papiro de 31 páginas, seja uma cópia de um original escrito por volta de 150 dC.

Ele foi descoberto em Beni Masar no Egito durante a década de 1970 e foi escrito originalmente em cóptico (antigo idioma egípcio). A única cópia do texto foi conservada, autenticada e traduzida agora para o inglês.

Gnósticos
O documento mostra Judas como um personagem benéfico, o favorito de Jesus, que teria colaborado com os seus planos para salvar a humanidade.

Essa visão é semelhante à dos cristãos gnósticos, um grupo de religiosos do 2º século que rivalizava com a Igreja.

Os gnósticos foram denunciados como hereges em 180 dC. Eles acreditavam que Judas seria de fato o mais iluminado dos apóstolos e teria proporcionado a possibilidade de a humanidade ser redimida através da morte de Cristo. Sendo assim, Judas mereceria gratidão.

A visão dos gnósticos teria sido escrita em grego em um documento datado de 150 dC. Pesquisadores cogitam a possibilidade de que o documento publicado nesta quinta-feira seja uma cópia deste texto.

O Evangelho Segundo Judas foi adquirido no ano 2000 pela fundação suíça Maecenas Foundation for Ancient Art, que iniciou sua tradução. Acredita-se que a National Geographic tenha pago cerca de US$ 1 milhão pelos direitos de publicação.

Depois de há dois mil anos ter semeado a discórdia entre os primeiros cristãos, o Evangelho Segundo Judas, com o nome do apóstolo que traiu Jesus, veio à lume na Suíça, onde está a ser traduzido por uma equipa dirigida por Rudolf Kasser, da Universidade de Genève. O manuscrito de papiro redigido em copta, antiga língua dos cristãos do Egipto, deverá surgir em alemão, inglês e francês no espaço de um ano, segundo a Fundação Maecenas para a Arte Antiga, de Basileia. "Acabámos de receber os resultados dos testes e chegámos à conclusão de que o texto é ainda mais antigo dos que pensávamos, remontando a um período compreendido entre o princípio do século III e o princípio do IV", explicou Mario Jean Roberty, director deste organismo.

A existência do Evangelho Segundo Judas, cujo original está provavelmente escrito em grego, foi atestado pelo primeiro bispo de Lyon, Santo Irineu, que, no meio do século II, o denunciou num texto contra as heresias. "É a única fonte clara que permite saber que o Evangelho existiu" - diz Mario Jean Roberty, que não se quis pronunciar sobre o conteúdo do texto antes da sua publicação. "Ainda não quisémos revelar o lado excepcional daquilo que temos entre mãos", acrescentou. Segundo a tradição, Judas entregou Jesus aos romanos que o crucificaram. Arrependido, ter-se-ia enforcado "Não se enforcou, porém, no seu próprio Evangelho", ironiza o especialista." O mistério permanece no que se refere aos autores da obra, descoberta no Egipto há cerca de meio século e comprada pela fundação suíça em 2001. "Ninguém pode afirmar que Judas em pessoa o terá escrito", refere Roberty, acrescentando que os outros evangelhos não saíram provavelmente também da pluma dos supostos autores." No concílio de Niceia (Turquia), reunido em 325 por iniciativa do primeiro imperador romano cristão, Constantino, a Igreja nascente considerou apenas os quatro evangelhos como transmissores dos ensinamentos de Cristo. Somente os textos atribuídos aos evangelistas Marcos, João, Lucas e Mateus se mantiveram. Uma trintena de outros textos foi afastada, por serem considerados "inconciliáveis com aquilo que Constantino queria manter como doutrina política", salienta Roberty. Contrastando com eles, o texto de Judas "põe em causa princípios políticos da doutrina cristã, permitindo uma certa reabilitação da personagem: "Judas é uma das justificações do cristianismo na sua visão anti-semita",