sábado, 1 de setembro de 2007

Esta matéria, está indo para você amiga, beijos e bom domingo!


Você conhece a Depressão?

Você já se sentiu muito triste alguma vez? Triste a ponto de não querer falar com as pessoas, de querer ficar sem fazer nada? Certamente, todos nós já nos sentimos tristes desta forma em algum momento de nossas vidas.
Muitas vezes nos sentimos tristes por causa de eventos adversos em nossas vidas: perda de um emprego, separação, morte de uma pessoa próxima, mudanças, etc.
Entretanto, mesmo tristes, conseguimos continuar executando nossas tarefas até que um dia superamos a tristeza.
Esta é de certa forma, a experiência emocional que um paciente deprimido tem; entretanto, existem diferenças entre a depressão e a tristeza e alguns aspectos importantes devem ser conhecidos.
Sintomas da depressão
Humor
Os sintomas da depressão distinguem-se do pesar e da tristeza, basicamente pelo transtorno do humor. Assim, uma pessoa que esteja triste deverá ser capaz de manter algum bom humor ou alguma esperança. Esta é a primeira e importante diferença: na depressão, a experiência emocional é muito mais intensa e duradoura. A pessoa deprimida sente-se sem esperança, sem vitalidade, sem possibilidade de livrar-se destes sentimentos e não consegue manter saudável nenhum aspecto de sua vida.
Maneira de pensar
Uma pessoa deprimida sente-se triste e, ainda apresenta pensamentos ligados à desesperança, incapacidade e auto-estima diminuída, podendo chegar até as ideias suicidas. Esta é outra característica típica: alterações do conteúdo de nossos pensamentos. Na tristeza, estas ideias podem ser vencidas com alguma facilidade, já que conservamos bom humor e esperança. A pessoa deprimida não consegue ver o lado bom das coisas e isto interfere de forma decisiva em seus afetos, comportamentos e planejamento de vida.
O comportamento
Estas alterações, na forma de sentir e perceber o dia-a-dia (suas relações, vitalidade, etc) fazem com que a pessoa deprimida apresente dificuldade para organizar-se, tornando esta tarefa um trabalho penoso, difícil e, muitas vezes, sem êxito. A depressão pode alterar hábitos: a pessoa pode ficar mais lenta do que de costume, tanto para agir como para falar, retrair-se socialmente e ter uma maior dependência dos outros. A pessoa deprimida pode também apresenta momentos de maior irritabilidade, tornando-se mais agitada e apresentando dificuldades em manter a estabilidade das reações emocionais, passando facilmente do choro ao riso.
Como interfere na saúde física
Uma característica importante que diferencia a depressão da tristeza são os sintomas somáticos (ou físicos). Assim, apesar da tristeza muitas vezes vir acompanhada de sintomas típicos da depressão (insônia, falta de apetite, etc.), estes habitualmente podem ser vencidos e a pessoa pode voltar rapidamente a executar suas atribuições. Na pessoa deprimida, estes sintomas vêm acompanhados de desânimo, falta de vitalidade, falta de vontade, que acabam causando prejuízos no dia-a-dia, no trabalho, no contato familiar e social. O deprimido adoece mais e, quando doente, pode ter uma piora na evolução de sua doença da base, podendo dificultar sua recuperação. Entretanto, mesmo sem a presença dos sintomas típicos, a depressão pode ocorrer, manifestando-se por meio de irritabilidade, falta de interesse nas pessoas próximas, ansiedade e diminuição da capacidade de sentir prazer.
As várias faces da depressão
Existem várias formas de manifestação da depressão. Habitualmente, elas se diferenciam na gravidade (leve, moderada e grave) e na forma de apresentação de seus sintomas.
Formas mais graves (depressão maior): são mais facilmente identificadas, sendo que as alterações do humor e do pensamento são os componentes mais importantes.
Formas mais leves e reativas: são reações ou adaptações a uma situação de stresse ou doença. Estas formas são mais difíceis de serem percebidas e, muitas vezes, são confundidas com reações consideradas "aceitáveis" dentro de uma experiência de adoecimento ou pesar.
A depressão é tratável!
O tratamento costuma associar a utilização de medicamento e a psicoterapia. Os medicamentos antidepressivos são responsáveis pela minimização dos sintomas e o controle da angústia. A psicoterapia é um processo conduzido por profissional especializado e é caracterizada por atendimentos regulares que auxiliam na elaboração da desesperança, da falta de motivação, da auto-estima diminuída e da tristeza. Atribui-se este processo uma diminuição do sofrimento psicológico, do sentimento de adoecimento e a melhora na qualidade de vida.
Se você se sentir triste a maior parte do tempo (por mais de um mês) não tiver motivação para levar adiante seus projetos e isso estiver atrapalhando suas relações pessoais, procure ajuda: você pode estar sofrendo de depressão.
Fonte: Google

Silvia Fedorowicz

2 comentários:

Myrian disse...

Legal essa matéria.
Eu creio que estou atolada e afundada na sua matéria.
Sabe aquela história o chapéu coube direitinho, pois é assim sou eu.A carapuça serviu exatamente pra mim.Só não perdi o apetite.Em todos os sentidos, ainda bem
Amei ler, vou te mandar algumas matérias.
Beijos MYRIAN

Sfedorowicz@gmail.com disse...

valeu o carin ho Myrian...Estou no aguardo, bjus