sábado, 15 de setembro de 2007

Cultivando o amor à literatura




O gosto pela leitura não nasce com as crianças, mas pode ser desenvolvido com a ajuda de pais e educadores. O bom professor deve semear nos alunos o amor pela literatura.Poucas crianças têm o hábito de ler em nosso País. A média é de um livro para cada criança brasileira, anualmente. A maioria tem um primeiro contato com a literatura, apenas quando chega à escola. E a partir daí, vira obrigação, pois, infelizmente, muitos de nossos professores não gostam, nem conhecem as técnicas da literatura e impõem a leitura, sem levar em conta o gosto e a faixa etária da criança. Muitas vezes, o livro indicado pelo professor está além das possibilidades de compreensão da criança, em termos de tema e linguagem. A literatura não existe só para cumprir o papel de ensinar, mas muitas vezes é utilizada como "muleta" pelo professor. Em parte, isso se deve à triste realidade de nosso País, em que o hábito de leitura se restringe a uma pequena classe social que pode comprar livros.A literatura é uma arma poderosa. Lendo, a criança adquire saber, amplia sua visão de mundo, enriquece o vocabulário, desperta sua sensibilidade, criatividade e escreve com mais facilidade. Além de ingressar num mundo de fantasia a ser descoberto, onde deparam-se com histórias que divertem, fazem sonhar, suscitam dúvidas, dão respostas, apresentam novas emoções.Não está só na escola a responsabilidade de formar o leitor. Todo esse fabuloso processo deve ter início no lar, quando a criança ainda é pequena. Mais tarde, ao se alfabetizar, já será um leitor em potencial. A grande dificuldade encontrada pelos pais e educadores é que a criança não quer saber de nada disso: o que ela quer é brincar, ter prazer, ser feliz... Criança quer distância de obrigações. Tudo bem! O livro também serve para isso, basta transformá-lo numa brincadeira divertida. Veja como:- Quando os pais lêem, tudo fica mais fácil. As crianças adoram imitar os adultos e o fato deles ficarem concentrados nesta atividade já desperta a curiosidade delas.- Os livros podem ser apresentados à criança bem cedo, desde os seis meses de idade é possível. Uma excelente opção são os livros de pano, de plástico ou cartonados. Não rasgam, são resistentes e laváveis.- Não repreenda a criança pequena se ela rasgar o que lhe cair nas mãos. Está na fase. Deixe ao seu alcance revistas velhas, gibis e qualquer material impresso que possa ser amassado ou rasgado, sem grandes prejuízos. Mais tarde, quando ela perceber que o livro deve ser bem tratado porque contém uma bela história, que poderá ser repetida muitas vezes, aprenderá a não destruí-lo.- Para descobrir o que é apropriado para a idade da criança, basta ir a uma livraria especializada e conversar com vendedores especialmente treinados para orientá-lo na escolha certa. Leve a criança e deixe que ela ajude na decisão. Ela pode se encantar com uma ou outra capa colorida, o que é um dos motivos para a escolha do livro. Afinal, o que importa é chamar sua atenção.- Na faixa dos três a cinco anos de idade, a criança costuma adorar contos de fada que falam de princesas, madrastas e reis que, segundo a interpretação dos psicanalistas, correspondem às figuras do pai e da mãe, por quem a criança se apaixona nessa idade e cuja vivência ela precisa ter para crescer. Estas histórias colaboram para que seus sentimentos de ciúme, inveja e amor sejam vivenciados. Já os adolescentes gostam de aventuras, tudo que lhes mostre como é possível superar os problemas e que, afinal, eles são comuns a todo mundo.- Aproveite as situações e invente historinhas, cujos personagens se identificam com as pessoas da casa ou da escola, com bichinhos, etc., tudo o mais próximo do dia-a-dia da criança.- É muito bom que os pais ou professor participem da leitura, interessando-se pelas gravuras, perguntando à criança se gostou da história. Mas nada de questionários intermináveis que testam a compreensão do texto, e que associam leitura a dever, criando uma barreira à imaginação. A palavra está lá para ser compreendida e aproveitada. Só que cada criança compreende de uma maneira diferente, dependendo da vivência e sensibilidade de cada uma.Na escola, o material de leitura deve ser selecionado obedecendo a uma gradação e seqüência de acordo com a faixa etária, o gosto e a preferência dos alunos. Para facilitar o interesse, a aceitação e daí o gosto pela leitura, não esqueça a correlação com o real de suas vidas, o contexto sócio-cultural em que vivem.O bom professor é sempre um bom leitor e um incentivador da leitura. Para tal, deverá criar situações que estimulam os alunos para gostar de ler. Ele poderá estabelecer com a classe alguns horários destinados a atividades preparatórias ou que estimulem a leitura. Eis algumas sugestões:• Combinar com a classe um dia e hora para ouvir e contar histórias.• Preparar e executar, perante os alunos, a leitura expressiva de uma história curta.• Pedir a leitura de um mesmo livro, por bimestre, para toda a classe ou um livro para cada grupo de alunos.• Incentivar a livre escolha de um livro da biblioteca de classe, ou da escola, para ler em casa.• Brincar de teatrinho, dramatizando histórias lidas.Através da literatura, a criança vive, revive, conta a história de novo para si mesma. Nesse movimento, vai desenvolvendo a imaginação e o próprio discurso. Ela ganha uma arma para dar certo na vida, porque é dona da palavra. E ganha uma arma para se afirmar como sujeito pensante, criativo e capaz de modificar a realidade, criticá-la e enfrentá-la. Ganha espaço e capacidade de ser respeitada. Por mais texto que tenham os livros de literatura, por mais rico que eles sejam, sempre deixarão espaço para a criança imaginar. Serão sempre: um convite ao sonho.
Fonte: Yahoo
Obs: Tenho netos, e sei justamente por isso, o quanto é importante ler e ajudar esses pequenos.Achei a mtéria digna de repasse, e não dou o credito com nome, pois me chegou praticamente assim, sem nenhuma assinatura a idéia inicial.
Silvia Fedorowicz

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Semana Farroupilha


Estamos na semana farroupilha. Dia 20 de setembro, comemoramos o aniversario da guerra dos farrapos, liderada por Bento Gonçalves. Parte da historia desta luta sangrenta, que durou 10 anos, ( 1835 a 1845) foi mostrada pela Globo na mini-serie “A casa das sete Mulheres”. Mas quem não é Gaúcho ( ao menos de coração) não consegue perceber a importância deste marco em nossa história. Nosso passado de lutas para nos tornarmos independentes do Governo Imperial.
Nesta semana, O Rio Grande parece mergulhado no passado. As escolas liberam os alunos de usarem uniformes para vestir a pilcha ( roupa Gaúcha) no Banco do Estado e na Caixa Econômica Estadual encontramos o Gerente vestido a caráter e o chimarrão substitui o cafezinho. Aliás, o que pouca gente sabe, é que pilcha, (para o homem a bombacha e para a mulher o vestido de prenda) é considerada vestimenta oficial em todo o território do RGS. Isto que dizer que vestidos a caráter não seremos barrados em nenhum de estabelecimento, até mesmo um tribunal ou Baile de gala e isso sob pena de lei por discriminação. A única exigência, no caso do homem é o uso do lenço no pescoço, porque o lenço representa a gravata. Da mesma forma que é proibida a entrada num Fandango (Baile Gaúcho) se não estivermos usando a pilcha.
No inicio da semana foram montados acampamentos em todas as cidades do estado onde vivemos todas as nossas tradições, desde de a tosa de ovelhas, competições de tiro de laço, danças, e claro, muito churrasco e arroz de carreteiro ( churrasco é um costelão inteiro assado no fogo de chão, costume mais conhecido desta região e carreteiro é nosso prato típico, um arroz feito com charque, já que o charque podia ser transportado pelos carreteiros de antigamente, uma carne salgada semelhante a carne de sol por isso não estragava com facilidade.) Pois é...agora você sabe que a comida típica do RS não é churrasco como a maioria das pessoas pensam.
Quando vamos passar o dia neste acampamento levamos apenas a cuia e a garrafa térmica, pois água quente e erva mate é distribuída a vontade como cortesia, porque o chimarrão o símbolo da hospitalidade gaúcha. Algumas pessoas fazem careta diante da cuia, imaginando que é amargo e muito quente, mas não é mais quente do que café e nem mais amargo do que qualquer chá. Quando um Gaúcho oferece um chimarrão está oferecendo também a sua amizade. O Chimarrão é uma entre tantas heranças indígenas em nossa cultura. Os índios, cultivavam uma planta nativa a qual eles deram o nome de caá e faziam uma espécie de infusão caaí. E eles também ofereciam esta infusão aos visitantes como sinal de amizade e paz.
Pois é Tchê ( Tchê quer dizer pessoa) temos também nestes acampamentos a “chama crioula” ( fogo simbólico) que é guardada por sentinelas vinte e quatro horas por dia. Esta chama é levada pelos cavaleiros que vão atravessando todo o estado e sendo recebidos com honras em cada cidade.
Estou contando um pouco desta semana Farroupilha para que as pessoas que visitam nosso Blog entendam um pouco do orgulho que este povo aqui do Sul sente ao preservar suas tradições. O Movimento tradicionalista Gaúcho ( MTG) não é um movimento político e as normas estabelecidas tem o intuito único de jamais deixar morrer a lembrança de nosso passado. Passado de honra e Gloria que pretende e vai alcançar nossos descendentes.
Pois desde de piazitos ( pequenos) Guris e Gurias ( meninos e meninas) de todas as querências ( lugares) cantam como se fosse um hino.

“ Eu quero andar nas coxilhas sentido as flexilhas das ervas do chão
Ter o pés roseteados de campo, ficar mais trigueiro com o sol de verão
Ver os campos florindo e crianças sorrindo felizes a cantar
E mostrar para quem quiser ver um lugar pra viver sem chorar
Eu quero me banhar nas fontes o olhar horizontes com Deus
E sentir que as cantigas nativas continuam vivas para os filhos meus
Fazer versos cantando as belezas
Desta natureza sem par
E mostrar para quem quiser ver...
É o meu Rio Grande do Sul
Céu Sol Sul
Terra e cor
Onde tudo o que se planta cresce e o que mais floresce é o AMOR

Um Abraço do tamanho do rio Grande Tchê
Vilma Philippsen

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Erotização Infantil


Assistindo a uma entrevista de uma integrante da equipe da coordenação da pastoral do menor /CNBB Regional Sul e também autora do livro Violação na infância, não pude deixar de fazer uma associação com o lixo cultural que nos metem garganta ou ouvidos abaixo.
Na entrevista ela informa ou relembra que temos no Brasil uma lei de proteção e promoção dos direitos da infância das mais modernas e avançadas do planeta em consonância com normativas internacionais vigentes. Mas ainda podemos ver que a criança é tratada como um cidadão de segunda classe...um ser “menor” e o status impresso neste estatuto ainda não lhes asseguram o cuidado e proteção que necessitam.
E porque? Porque o desrespeito inerente a esta fase especial na vida de tão importantes criaturas inicia ( em grande parte das vezes dentro de seus próprios lares e nas entidades que freqüentam) de forma insidiosa, velada, despercebida.
E não estou a falar dos casos clássicos de violência sexual e maus tratos intrafamiliares das quais são vitimas crianças e adolescentes por esse Brasil afora.
E sim do processo de erotização precoce a que são submetidos nossos jovens e até mesmo crianças de todas as idades. E os responsáveis são os próprios pais e educadores que tem a missão de cuidar destes pequenos seres.
È deplorável presenciar meninas em apresentações nas escolas infantis com shorts justos ou saias extremamente curtas, dançando musicas do tipo “Glamourosa” ou “Atoladinha” reproduzindo a ginga maliciosa das estrelas de TV imitando movimentos eróticos característicos da relação sexual adulta. Em outras épocas, as menininhas dançavam “Segura o tchan” com toda a ingenuidade peculiar da idade cruzando as mãozinhas sobre as genitálias. E os pais e professores aplaudem esse triste e grotesco espetáculo! Nestas musicas, o moço é chamado de moleque dengoso, as moças “cadelas no cio” “Poposudas”, “Piranhas”, “Assanhadas” e tem mais, dançam Funk e outros ritmos nas escolas e festinhas familiares repetindo como papagaios que o “tapinha não dói” que a mulher é cachorra, que o “amor é canibal” e tantas outras expressões chulas agressivas e discrimanatórias . E isso tudo num momento único da historia da humanidade, tempos de lutas e de conquistas pela afirmação dos direitos humanos. Tempo em que pessoas de boa vontade lutam para descontruir paradigmas machistas, pais, mães, familiares enfim, inadvertidos e sem o menor senso critico “entram na onda”. Transformando nossas crianças em adultos em miniatura fora da época, fora do contexto, sustentando uma fábrica de sucessos de mediocridade.
Pobre infância em um País onde os estereótipos estão arraigados na cultura de nossa sociedade que maldosamente condena as fêmeas ( mulheres e meninas) pelos crimes sexuais praticados pelos machos.
Parou pra pensar?...

Vilma Philippsen

terça-feira, 4 de setembro de 2007

INDULTO NATALINO



INDULTO NATALINO – Proposta de Decreto. Grupo de Trabalho. Criação.
Portaria SUBG – AJ N. 14, de 5.7.99
A Subprocuradora Geral do Estado – Área de Assistência Judiciária,
Considerando a tradição de edição anual de Decreto Presidencial prevendo a concessão de Indulto, por ocasião das Festividades Natalinas, aos condenados em condições de merecê-lo, proporcionando-lhes a oportunidade de retorno ao convívio social;considerando a conveniência de encaminhar-se proposta de minuta de Decreto de Indulto à apreciação do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, abrangendo a realidade carcerária paulista, bem como a experiência da Procuradoria Geral do Estado na prestação da assistência judiciária ao preso, resolve:
Artigo 1º - Fica constituído, no âmbito da Procuradoria de Assistência Judiciária da Capital, grupo de trabalho formado pelos Procuradores do Estado: André Gustavo Isola Fonseca, Carlos Weis, Carmem Silvia de Moraes Barros, Inês Tomáz, Elisabete Matsushita, Franciane de Fátima Marques, Marilda Watanabe de Mendonça, Rafael Ramia Muneratti e Geraldo Sanchez de Carvalho, para, sem prejuízo de suas atribuições, estudarem proposta de Decreto de Indulto Natalino.
Artigo 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, devendo o grupo concluir seus trabalhos até 24.7.99, com apresentação de minuta e respectiva exposição de motivos a esta Subprocuradoria, para encaminhamento ao Conselho Nacional de Política Criminal.
(DOE, Seç. I, de 6.7.99, p. 14)
Fonte: Google
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É isso é tão “humanitário” tão natalino, que me questiono muitas vezes:
-Será que esses senhores que recebem o indulto, realmente voltarão a essa sociedade, que já de antemão, rejeita pobres, negros, prostitutas, homossexuais?
Essa mesma sociedade esta apta, para receber e dar emprego a um ex-condenado?
Não passa de mais um engana trouxa de políticos que se dizem humanitários!
Porque não há escolas nos presídios, ou quiçá, cursos profissionalizantes?
Porque o desrespeito total pelos presos?
Porque celas super lotadas, quando poderíamos acabar com isso?
A verdade, é que no Brasil, os presos parecem ratos em ratoeiras, e quando conseguem sair, já fizeram curso superior de falcatruas, de vendas de narcotráfico, de abuso sexual, e por ai a fora.
A cada dia mais me decepciono com meu país.
Se for para dar indulto, que de a um chefe de família, que ao ficar desempregado, deixou que seu nome fosse para o SPC, SERASA, e por isso, já não consegue mais emprego.
É isso mesmo!
Quem tem nome sujo na praça, pode jogar fora as esperanças, nem mesmo empresas abrem conta salário para funcionários dessa “estirpe”
Isso é Brasil!
Que vergonha Senhores do Poder Publico, fazer com o que ontem foi um trabalhador, amanhã, seja mais um beneficiado com um indulto de natal, por causa de VOCES, que não tem pejo algum de fazer dividas, afinal, nos pagamos impostos e consequentemente os seus nababosos salários.
Revolta-me ser uma eleitora.
Não ser Brasileira, pois ainda tenho esperança, em um dia melhor!
Mas como dizia minha avó:
-A esperança é a ultima que morre, mas a primeira que mata...

Silvia Fedorowicz

Palavrão na sala de aula


No dia 02/09 o Fantástico apresentou uma matéria que me levou a pensar a respeito e analisar certas atitudes ( ou pelo menos “tentar” entender)
Uma professora de quarta serie de uma escola publica, cansada de ter suas aulas constantemente interrompidas por palavrões trocados pelos alunos, resolveu tomar uma atitude. Silenciosamente, enquanto o caos imperava na sala de aula, passou a escrever no quadro negro todos os palavrões que ouvia seus alunos pernunciando aos berros.
Quando finalmente teve a atenção de todos pelo que estava escrito na lousa, mandou que eles copiassem as palavras e consultassem o dicionário, pois ela queria que eles soubessem o que estavam dizendo afinal, a professora tinha convicção de que eles sequer sabiam o real significado das palavras que pronunciavam sem parar durante a aula.
Como as palavras eram muitas, não houve tempo de terminar o trabalho em aula e os alunos levaram para casa para concluírem a consulta.
Um pai, ao ver o que o filho estava fazendo como tema de casa rasga o caderno, o que fez com que a criança se desesperasse caindo em choro convulsivo pois não queria perder a nota pelo trabalho. Este pai, vai em busca de justiça junto com mais dois pais para processar a professora.
O Fantástico colocou no ar uma enquête para saber o que as pessoas achavam da atitude da professora. As opções eram
A professora agiu certo
A professora errou
Não vale um processo
Esperei o resultado da pesquisa e para meu alivio a maioria absoluta votou dando razão a professora.
Hoje me pus a pensar. Uma das mães deu entrevista falando que estava processando a professora porque achou um absurdo fazer com que crianças entre nove e onze anos escrevessem aqueles palavrões.
Ah ! quanta hipocrisia, meu nível de tolerância desceu para zero
Então quer dizer que falar pode? Procurar no dicionário o significado das palavras não?
Eu acho que o que esta professora fez, foi tentar educar aquelas pobres crianças órfãs.
Órfãs de pais que as eduquem e instruam, afinal, se nós não educarmos nossos filhos, com certeza alguém ou a vida um dia o fará.
Parabéns professora.

Vilma Philippsen

Onde andam???

Eu fico pensando... E quanto mais penso menos entendo!
Você se lembra do hi-fi?
Dos hi-fi americanos, onde era tudo regado a cuba libre e muita coca cola?
Que o único fumo que se fumava ainda era Minister e Hollywood?
Que tudo o que nos jovens queríamos era, dançar muito, e talvez quem sabe, namorar aquele cara q tinha os melhores long play do Beatles?
E quem sabe, no dia seguinte a nossa melhor amiga viria com um bilhetinho do “pãozinho” da festa...
É o tempo passou, eu já não sou adolescente.
Mas... O que aconteceu com eles?
Os hi-fi se foram, substituídos por altas baladas...
Cuba libre?
Bebida de velho, agora e só mistura bombástica.
Bem, o fumo mudou para a maconha, e por que não uma “trilha” de cocaína?
O que eles querem?
Sexo, sem proteção, indiferente do com quem e muito menos como...
No dia seguinte o mínimo que eles terão, será o MSN da gata ou gato da festa que se fez de gostosa (o).
Realmente, o tempo passou...
E me pergunto, hoje?
Quem sou?

Obs: Será que somente bailes funks, com tanta violência atrairão a nossa juventude?
Vamos observa isso ate quando, impassíveis?
Quando um de nossos filhos ou netos se viciar ou morrer?
É triste ver que os pais de hoje, já não sabem dizer não...

Silvia Fedorowicz

domingo, 2 de setembro de 2007

TPM

TPM
Quem não conhece e não treme diante destas três letrinhas? Basta ficarmos um pouco mais sensíveis do que as pessoas ao nosso redor que lá vem alguém com a tradicional piadinha. Iiiiiiiiihhh ! Ta de TPM . (tem coisa mais irritante?)
Neste período que vai da ovulação até o final do fluxo da menstruação, nos tornamos as “mulheres a beira de um ataque de nervos”.... Ou de choro.
Época em que ficamos completamente desprovidas de culpa ao atingirmos verbalmente nossos amigos e familiares.
Outro dia meu filho de 15 anos que já aprendeu a reconhecer meus sintomas veio me perguntar.
-Sabe quantas mulheres de TPM é preciso pra trocar uma lâmpada?
Olhei pra ele desconfiada, pois estava num dos piores dias.
-Quantas?
Uma!!! E você sabe POR QUE só uma???... Porque ninguém dentro desta casa sabe COMO trocar uma lâmpada. São um bando de IMPRESTÁVEIS!!! Eles nem percebem que ela queimou. Eles podem ficar em casa no escuro por três dias antes de notar que a porra da lâmpada queimou! E quando eles notarem vão passar mais cinco dias esperando que EU troque a lâmpada, porque eles acham que eu sou a ESCRAVA deles!!! E quando eles se derem conta de que eu não vou trocar a lâmpada, eles ainda vão ficar mais dois dias no escuro porque não sabem que as lâmpadas novas ficam dentro da PORCARIA da dispensa. E se, por algum milagre, eles encontrarem as lâmpadas novas, vão arrastar a poltrona da sala ate o lugar onde esta a lâmpada queimada e vão arranhar o piso todo! Porque são INCAPAZES de saber onde a escada fica guardada! E inútil esperar que eles troquem a lâmpada, então sou eu mesmo que vou troca-la! E como eu sou uma mulher independente - NUNCA tive essas molezas que eles têm eu fico me matando para dar a eles todo conforto, eu mesma vou bla bla bla
Foi quando me dei por conta de que ele tem que conviver com isso, e achei que estava na hora de fazer alguma coisa por mim e pelas pessoas que convivem comigo, já que TPM no meu caso significa Totalmente Pirada e Maluca.
Então resolvi fazer uma pesquisa sobre o assunto e descobri que a polemica é grande.
TPM não é frescura nem invenção da cabeça de ninguém como algumas pessoas falam, e segundo pesquisas atinge 80% da população feminina. Como os sintomas chegam a 150, como tratar este distúrbio?
As sugestões são tantas que seria impossível segui-las, principalmente a que sugere a não ingestão de doces.
Meu Deus!!!!!!
Como atravessar esta fase sem chocolates? Impossível!
A cada dia surge uma nova descoberta e sugestão para aliviar os sintomas desta que até pouco tempo atrás não era reconhecida pela organização mundial da saúde como uma doença, digo até pouco tempo, pois este código esta mudando e finalmente nos Estados Unidos foi liberado o uso da fluoxetina para tratar da TPM.
E em meio a tantas sugestões de tratamento já tão conhecidas e ineficazes achei esta a melhor informação que obtive.
Aqui estou passando esta dica que achei valiosíssima já que pra mim a fluoxetina se mostrou a melhor solução para amenizar estes torturantes sintomas.
Se você faz parte desta estatística e quer amenizar seu sofrimento, o Google oferece uma infinidade de informações a respeito, para podermos ajudar nossos ginecologistas com sugestões, pois como diria uma mulher de TPM:
-Eles são homens, tem uma infinidade de teorias a respeito, mas não imaginam o que é passar por isto todo o mês bla blá...

Vilma Philippsen

sábado, 1 de setembro de 2007

Esta matéria, está indo para você amiga, beijos e bom domingo!


Você conhece a Depressão?

Você já se sentiu muito triste alguma vez? Triste a ponto de não querer falar com as pessoas, de querer ficar sem fazer nada? Certamente, todos nós já nos sentimos tristes desta forma em algum momento de nossas vidas.
Muitas vezes nos sentimos tristes por causa de eventos adversos em nossas vidas: perda de um emprego, separação, morte de uma pessoa próxima, mudanças, etc.
Entretanto, mesmo tristes, conseguimos continuar executando nossas tarefas até que um dia superamos a tristeza.
Esta é de certa forma, a experiência emocional que um paciente deprimido tem; entretanto, existem diferenças entre a depressão e a tristeza e alguns aspectos importantes devem ser conhecidos.
Sintomas da depressão
Humor
Os sintomas da depressão distinguem-se do pesar e da tristeza, basicamente pelo transtorno do humor. Assim, uma pessoa que esteja triste deverá ser capaz de manter algum bom humor ou alguma esperança. Esta é a primeira e importante diferença: na depressão, a experiência emocional é muito mais intensa e duradoura. A pessoa deprimida sente-se sem esperança, sem vitalidade, sem possibilidade de livrar-se destes sentimentos e não consegue manter saudável nenhum aspecto de sua vida.
Maneira de pensar
Uma pessoa deprimida sente-se triste e, ainda apresenta pensamentos ligados à desesperança, incapacidade e auto-estima diminuída, podendo chegar até as ideias suicidas. Esta é outra característica típica: alterações do conteúdo de nossos pensamentos. Na tristeza, estas ideias podem ser vencidas com alguma facilidade, já que conservamos bom humor e esperança. A pessoa deprimida não consegue ver o lado bom das coisas e isto interfere de forma decisiva em seus afetos, comportamentos e planejamento de vida.
O comportamento
Estas alterações, na forma de sentir e perceber o dia-a-dia (suas relações, vitalidade, etc) fazem com que a pessoa deprimida apresente dificuldade para organizar-se, tornando esta tarefa um trabalho penoso, difícil e, muitas vezes, sem êxito. A depressão pode alterar hábitos: a pessoa pode ficar mais lenta do que de costume, tanto para agir como para falar, retrair-se socialmente e ter uma maior dependência dos outros. A pessoa deprimida pode também apresenta momentos de maior irritabilidade, tornando-se mais agitada e apresentando dificuldades em manter a estabilidade das reações emocionais, passando facilmente do choro ao riso.
Como interfere na saúde física
Uma característica importante que diferencia a depressão da tristeza são os sintomas somáticos (ou físicos). Assim, apesar da tristeza muitas vezes vir acompanhada de sintomas típicos da depressão (insônia, falta de apetite, etc.), estes habitualmente podem ser vencidos e a pessoa pode voltar rapidamente a executar suas atribuições. Na pessoa deprimida, estes sintomas vêm acompanhados de desânimo, falta de vitalidade, falta de vontade, que acabam causando prejuízos no dia-a-dia, no trabalho, no contato familiar e social. O deprimido adoece mais e, quando doente, pode ter uma piora na evolução de sua doença da base, podendo dificultar sua recuperação. Entretanto, mesmo sem a presença dos sintomas típicos, a depressão pode ocorrer, manifestando-se por meio de irritabilidade, falta de interesse nas pessoas próximas, ansiedade e diminuição da capacidade de sentir prazer.
As várias faces da depressão
Existem várias formas de manifestação da depressão. Habitualmente, elas se diferenciam na gravidade (leve, moderada e grave) e na forma de apresentação de seus sintomas.
Formas mais graves (depressão maior): são mais facilmente identificadas, sendo que as alterações do humor e do pensamento são os componentes mais importantes.
Formas mais leves e reativas: são reações ou adaptações a uma situação de stresse ou doença. Estas formas são mais difíceis de serem percebidas e, muitas vezes, são confundidas com reações consideradas "aceitáveis" dentro de uma experiência de adoecimento ou pesar.
A depressão é tratável!
O tratamento costuma associar a utilização de medicamento e a psicoterapia. Os medicamentos antidepressivos são responsáveis pela minimização dos sintomas e o controle da angústia. A psicoterapia é um processo conduzido por profissional especializado e é caracterizada por atendimentos regulares que auxiliam na elaboração da desesperança, da falta de motivação, da auto-estima diminuída e da tristeza. Atribui-se este processo uma diminuição do sofrimento psicológico, do sentimento de adoecimento e a melhora na qualidade de vida.
Se você se sentir triste a maior parte do tempo (por mais de um mês) não tiver motivação para levar adiante seus projetos e isso estiver atrapalhando suas relações pessoais, procure ajuda: você pode estar sofrendo de depressão.
Fonte: Google

Silvia Fedorowicz