sábado, 25 de agosto de 2007

DENGO AMORRÁGICO

DENGO AMORRÁGICO

Os sintomas são óbvios. A vítima apresenta:
*febre;
*dores de cabeça;
*dor de garganta;
*sangramento;
*falta de apetite;

Febre - Depois da primeira vez, torna-se vicioso. Parece que nunca esteve em contato com o sexo oposto. É uma encheção de saco total. Sufoca-te de tal maneira, que a primeira idéia, é que se vá embora.
Dores de cabeça - Após dada a liberdade, acha-se a prisão. A ciumeira desgraçada, querendo impedir a pessoa de sair com os amigos, de olhar pro lado, e etc. Até que a mesma se revolta e começa a dar os chamados “perdidos”. Ocorrendo isso... Pronto... A consumição por conta da dúvida causará náuseas profundas na vítima. Sinceramente... Isso é “dor de cabeça...”.
Dor de garganta - A loucura aflora a tal criatura, que com surtos consecutivos, insiste em gritar com o parceiro (a). E o pior! Dá a doideira de chamar o nome do “Ricardão”, que não tem nada de Ricardo no nome. Desse jeito, acabará estourando as cordas vocais!
Sangramento - A desconfiança já está “à flor da pele”. Pensamentos de suicídio tornam-se constante, concomitante à bebedeira. A vítima fica lesada, não consegue manusear nenhum instrumento afiado, levando a ferir-se com cortes, furos e etc. Isto é, quando não perturba a vizinhança e toma umas porradas da galera.
OBS: a região nasal é uma forte candidata ao sangramento. Nunca levei “uma no nariz”, mas acredito que deva doer bastante... Porque sangra que é uma beleza!
Falta de apetite - a greve de fome, uma medida idiota de tocar com o lado misericordioso do companheiro (a), passa a ser cogitada. A vítima desespera-se com a ausência do outro (a), chegando a ingerir água “apenas durante o dia, a tarde e a noite”. Obviamente, quando não se alimenta, o corpo tende a “enfraquecer”, e isso já um álibi!
OBS: nos horários de hidratação, não fora citada a madrugada. Isto significa que, sempre ocorre o lanchinho da madruga, pois o cidadão acorda com uma disposição! Detalhe, a greve nunca funciona.
O caso é desesperador, na percepção desses sintomas, a medicação há de ser objetiva. Não gaste dinheiro com remédios laboratoriais não... Procure a medicina Homem ou Mulher’opatia. Arrume um “Bofe” ou uma “Mina” e enfeite o crânio deste condenado.
Ao persistirem nos sintomas...
Aumente a dose da medicação, de preferência com variação, pois, todo
castigo pra corno é pouco!
O ministério da Moral adverte: Faça tudo isso, mas preserve sua imagem... E a do
bobão (a) que se dane.


Maximiniano J. M. da Silva - 05 de Abril de 2007

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